domingo, 25 de abril de 2010

Arquitetura da Alma


Hoje eu digo que estou me demitindo de mim mesmo, mudando a empresa que minha alma se tornou.

Fazendo de mim o meu próprio projeto, vou mudar a arquitetura do meu ser, um estilo mais clássico, talvez feito em vigas de madeira, porque o aço inflexível que se tornou meu coração, enferrujou, não é mais necessário as barras de ferro que o protegiam.



Eu vou ser o meu neoclássico, vou ser a pintura original, só vou precisar de uma restauração inicial devido as teias de aranha, a poeira que se formou.

Mas eu vou reconstruir o meu mundo, trazer a grama verde pro meu quintal.

Transformar a minha melodia em um hino próprio.



Talvez seja a forma certa de acertar as contas comigo mesmo, eu estou me devendo e está na hora de pagar. O custo da reforma vai ser caro, mas o lote vai valer muito mais depois.



Minha própria arquitetura, talvez uma capela ou simplesmente um arranha-céu, mas minha e única.

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