terça-feira, 4 de maio de 2010

O Politicamente (In)Correto Amor




De certo talvez seja devaneio desse que vos escreve, mas de todos os cálculos matemáticos o mais complicado chama-se amor.

Não sei bem se é porque ele é uma dízima, ou se é porque ele pode ser um sentimento infinitesimal que se desmembra em tantas vias que nem mesmo o nosso dito intelecto consegue acompanhar tal ato.


Amor pode ser representado como um dos mistérios da vida, mas seria o ser um mistério em si ou a emoção é apenas um palanque para sentimentos politicamente corretos e incoerentes?

Talvez incorretos?


O politicamente correto (ou correção política) é uma política que consiste em tornar a linguagem neutra em termos de discriminação e evitar que possa ser ofensiva para certas pessoas ou grupos sociais, como a linguagem e o imaginário racista ou sexista.


É o amor é mesmo assim, politicamente correto com quem ele ama e devastador com que ele não corresponde, por isso tornou-se o soberano de tudo, da dor e do aconchego, do bem e do medo.


Existem vários tipos de amor, uma fauna ou uma flora? ou seriam os raios da aurora? Em ramificações que vão desde a época de platão até o virtual, do amor sem barreiras, aquele que escreve em bytes ou aquele que precisa de mais papel.


Mas não são os tipos de amor que nos interessam e sim a forma como eles se manifestam em nossos corações.

Ou será que no fim aquele que mais lhe tem afinidade pode ser aquele que não agora te ama, mas que sim te amará pra todo o sempre?


Amor sem resposta, sem resultado final, sem resultado, sem fim.

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