
E então da areia eu vi você
Vindo na minha direção
E me dizendo que aqui era seu lugar
Quando a sorte me bater à porta
Que eu diga então que te encontrei
E seja lindo e sincero o sentimento
Para que cuides do coração que lhe dei
Do norte eu vi teus olhos
A tua boca me encontrava ao sul
Me perdendo nesse teu olhar
Feito do profundo azul
Se o sol despertar ou cair o dia
Que sejam nossas manhãs feitas de alegria
Para que de noite eu agradeça as estrelas
Pedindo em prece para que sempre possa tê-la"
Autor: Gabriel Quaranta
Quantas poesias você escreveu hoje? Quantas cartas escritas à mão você já escreveu para dar alguém? Quantos poemas você já sussurrou no ouvido de quem te ama? E quantas flores você mesmo colheu para presentear sua amada?
É verdade que isso tudo pode ser muito antiquado, pode ser até mesmo do século passado, mas a conquista é algo que foi abandonada, hoje em dia é tão fácil sair e "ficar" que o beijo perdeu seu valor, que o romance não existe mais.
Traição é algo visto como uma honra, uma diversão, algo digno até de risadas e de uma medalha, e desde quando traição é algo digno?
Hoje em dia menininhas acham bonito perderem a virgindade com um cara qualquer, não sei se pelo prazer de reclamarem dizendo "ele foi um canalha, sou tão injustiçada" ou porque realmente elas não sabem como aconteceu, o que é um mistério até pra mim.
Não digo que devemos voltar aos anos 70, mas sim que devemos preservar também o lado de nós que exige um tanto de sentimento.
Existe mais do que "a porra da buceta é minha" ou então "eu dou pra todo mundo e seja o que Deus quiser".
Às vezes a sabedoria da auto-preservação está no próprio passado.
Nada contra quem vive intensamente e alucinadamente sua vida, mas digo que como o dono dessas palavras eu gostaria que o romantismo, a conquista e o respeito voltassem.
Não que as mulheres tenham que usar vestidos que só mostrem o tornozelo, mas que não mostrem o útero.
Até porque na minha humilde opinião, o que é bom de verdade a gente esconde, porque chega a ser tão precioso que não é pra qualquer um colocar os olhos, as mãos ou sei lá mais o que.
Um mundo de sons
ResponderExcluirMinhas desventuras em série.
Ritmos suaves
Como se fosse a neve.
Frio constante, nem por isso fatal.
Tarde de tons graves
Como carinho surreal.
Parece o chá das quatro
Meu amor de lã.
Longe de ser cetim
Longe de ser divã.
Meu romance de campo.
Sem trilha de Jane Austen.
Entre tantos quadros um impressionismo de arte.
Vivemos naqueles dia em tons de primavera.
Oh! Quantas belas borboletas passaram por nossas janelas.
Assim como a neve que a pouco contei.
Também das folhas secas que cairam.
E dos mil amores que a ti dei.
E...das lembranças que eu guardo
Do amor no meu coração.
De te ver sorrindo ao cair da tarde
É sempre uma agradável sensação.
Pois em cada forma suave que encontro de te amar.
Cada uma é unica e serena
Em sua alegria